A proposta do Governo passou com 133 votos do MPLA, que tem Maioria absoluta no Parlamento. Contra votaram os 55 deputados da UNITA e da CASA-CE Angola. Os três deputados do PRS e da FNLA abstiveram-se.
O documento contemplando receitas e despesas com o mesmo valor, pouco mais de 32 mil milhões de euros.
Comparativamente com o Orçamento em vigor, comporta um aumento dos dois itens ligeiramente acima de 17 opor cento.
As entradas de dinheiro no que ao petróleo concerne, principal fonte das finanças angolanas, foi estimada com base no preço de 68 dólares o barril quando está a ser transaccionado a menos oito dólares no mercado internacional.
A quebra do valor do petróleo é reconhecida pelo ministro das Finanças de Angola. A manter-se a importância, Archer Mangueira admite a revisão do Orçamento, no final do primeiro trimestre do próximo ano. O texto contempla também o aumento das dotações para a Educação e Saúde.
Para o Executivo, o primeiro grande objectivo do diploma é relançar o sector produtivo e, em particular, a agricultura. Pretende também dar continuidade ao processo de estabilização macroeconómica, visando a criação de ambiente de negócios favorável à dinamização da produção não petrolífera.