A primeira estação de serviço da empresa começou a funcionar, ontem, 22 de Dezembro, no Bairro de São Paulo, em Luanda. A abertura ocorreu momentos antes da assinatura do acordo, por representantes franceses e da Sonangol, da passagem para os franceses da gestão de 45 postos a petrolífera angolana.
O entendimento decorre da liberalização do mercado dos combustíveis decidido pelo Governo angolano e resulta da recente viagem do Chefe de Estado lusófono a França.
Os franceses são os primeiros a entrar no mercado liberalizado de combustíveis, mas as autoridades angolanas reafirmam que pretendem alargar o sector a outras empresas.
A estratégia da Total, para Angola, não se circunscreve à venda de combustíveis e lubrificantes rodoviários. A firma petrolífera pretende alargar o seu âmbito à aviação e intervir nos sectores da logística e importação dos derivados do petróleo.
Para além da exploração de 45 postos de abastecimento da Sonangol, nas Províncias de Luanda, Benguela, Cuanza-Sul, Cuanza-Norte, Malanje, Namibe, Uíge, Bié, Huambo e Huíla, os francófonos perspectivam a criação, até 2025, de 45 novas unidades, de forma a cobrir as principais áreas do país .
As estações de serviço da Total vão dispor de lojas de conveniência, bem como estações de lavagem, mudança de óleo e venda de lubrificantes.
O Governo da Província de Luanda espera que esta nova fase, venha minimizar a carência de combustíveis e acabar com a venda de lubrificantes em locais inseguros por vendedores não acreditados.
A Total é a maior retalhista no mercado de combustíveis em África, dispondo de mais de quatro mil e 500 postos em todo o continente.