Entre essas firmas, encontram-se as marcas Timberland, Vanda, as Lojas H&M e o Grupo Salmon. As três primeiras deixaram de utilizar couro brasileiro, enquanto a última parou de comprar soja.
Estas decisões foram tomadas após os incêndios que devastaram milhões de hectares de floresta, na Amazónia.
Nenhuma relaciona directamente o impacto desses fogos às medidas que tomaram, mas avançaram com razões ambientais.
O produtor norueguês de salmão justifica que pretende contribuir para redução de emissões de carbono decorrentes da produção de soja, enquanto as duas primeiras marcas de calçado e vestuário preferiram ligar o corte a medidas de segurança tendentes a reduzir os danos na natureza.
A H&M relaciona a suspensão das compras de couro com as políticas do Governo brasileiro. A cadeia sueca afirma que vai manter a resolução enquanto o executivo não comprovar que a produção de bovinos é sustentável e não prejudica a natureza.
O Ministério da Agricultura do Brasil tenta desvalorizar a situação, dando a ideia que o impacto nas exportações do país é uma gota de água no oceano, mas promete provar aos compradores internacionais que a agricultura e a pecuária que praticam é sustentável do ponto de vista ambiental, não contribuindo para os danos na floresta.
Foto: Nasa