O Prémio Excelência 2017, atribuído pela Aliança de Líderes Africanos contra a Malária, ALMA, foi atribuído a Cabo Verde. O país tinha sido já distinguido, no ano passado, como forma de reconhecimento pelos avanços na luta contra a doença e pela implementação dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio que passam pela redução da incidência desta doença.

De acordo com a ALMA, o país fez grandes progressos e alcançou excelentes resultados no seu programa de controlo da Malária e teve uma elevada classificação nos seus sistemas de gestão do sector público de saúde. A organização reconhece que Cabo Verde tem sistemas consolidados que asseguram que o controlo da malária é eficiente e sustentável.

A taxa de mortalidade pela Malária registou uma redução de 40 por cento no arquipélago, entre 2010 e 2015. O país foi premiado por manter os avanços alcançados entre 2000 e 2010, com o objectivo de erradicar, totalmente, e até 2020, a doença. A Organização Mundial de Saúde, que diz que o país está em fase de pré-erradicação, estima mesmo que o Paludismo esteja erradicado naquelas ilhas em 2020.

O galardão escapou, desta vez, a São Tomé e Príncipe, que o conquistou três anos consecutivos, ainda assim, e de acordo com dados publicados na página na internet da ALMA, a situação no país está controlada. O mesmo acontece na maioria dos Países Africanos de Expressão Portuguesa.

Apesar dos progressos, o Paludismo continua a ser uma ameaça séria, não podendo as autoridades descurar nem a prevenção, nem o combate à doença.

Na abertura da Cimeira da União Africana foram também premiados o Botswana, as Comores, a República Democrática do Congo, a Etiópia, a Suazilândia, o Uganda e o Chade.

Os galardões foram entregues na abertura da Cimeira da União Africana. O Presidente e o Ministro dos Estrangeiros de Cabo Verde participam na reunião magna.

Há dois anos 394 mil pessoas morreram devido à Malária no continente africano.

Aliança de Líderes Africanos contra a Malária, fundada em 2009, congrega todos os Chefes de Estado e de Governo da União Africana. A organização tem por objectivo erradicar a malária até 2030.

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