{{#image}}
{{/image}}
{{text}} {{subtext}}
{{#image}}
{{/image}}
{{text}} {{subtext}}

Minha Pátria, minha língua

Foi implantado o primeiro "pacemaker" (um dispositivo implantado que regula electronicamente os batimentos cardíacos, monitoriza o ritmo cardíaco e, quando necessário, gera um impulso eléctrico indolor que desencadeia um batimento cardíaco), também chamado de "marcapasso" em alguns países de expressão portuguesa, num hospital de Cabo Verde, por uma equipa de médicos local.
 
O feito, bem sucedido, de acordo com o Ministério da Saúde cabo-verdiano, ocorreu no Serviço de Cardiologia do Hospital Agostinho Neto, na cidade da Praia. realizou com sucesso o primeiro implante de um "pacemaker".
 
A informação só foi agora divulgada mas a intervenção ocorreu no dia 18 de janeiro. O paciente encontra-se "bem e respondeu positivamente ao dispositivo". A mesma equipa prepara-se já para uma segunda intervenção cirúrgica do género, num novo doente.
 
A equipa sonha agora em criar uma "sala de hemodinâmica", ou seja, de diagnóstico e tratamento de patologias cardiovasculares, para os serviços, que funcionará nesta unidade hospitalar e que serviria a população a nível nacional. O Hospital Dr. Agostinho Neto pediu já apoio, em termos de formação do pessoal especializado e na realização do projecto, aos serviços de Cardiologia do Hospital Universitário de Coimbra, em Portugal:
 
“O Ministério  da Saúde está a trabalhar, neste momento, com os serviços de Cardiologia do hospital Universitário de Coimbra, que está a apoiar na assessoria técnica do projecto da sala que estará finalizado em 2017 e em negociação de um acordo de cooperação entre Portugal e Cabo Verde a ter lugar em Fevereiro”, explicou, em conferência de imprensa, depois deste primeiro procedimento cirúrgico em Cabo Verde, a cardiologista Vanda Azevedo, uma das especialistas implicada na intervenção.
 
De acordo com o ministério da Saúde a maioria dos pacientes, até aqui, eram levados para Portugal, muitas vezes em "situações de extrema fragilidade". A mesma entidade frisa que, apesar dos progressos, continuarão a ser enviados, para Portugal, doentes.
 
As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte em Cabo Verde.
Tweet

Comentar