Na tradicional mensagem de Ano Novo o Presidente da Guiné-Bissau deixou vários recados e fez apelos.
Aos emigrantes guineenses, espalhados pelo mundo, José Mário Vaz pediu que regressem a casa:
"Aos nossos irmãos da diáspora para regressarem a casa e darem o seu contributo pondo o seu conhecimento ao serviço do país sobretudo o que aprenderam ao longo das suas experiências de emigração, muitas vezes amargas, mas importantes para a nossa vida colectiva", pediu o chefe de Estado.
Em relação às eleições Legislativas - que estavam marcadas para 18 de novembro mas que acabaram adiadas e que se espera ocorram agora, por decisão do Presidente, a 10 de Março - José Mário Vaz deixou recados aos partidos políticos, pedindo-lhes que "tenham em conta a lei da paridade, que foi promulgada em 2018 para que haja um justo reconhecimento das mulheres na sociedade de acordo com as suas competências" e à população em geral:
"Convido a todos e sem excepção para que no dia 10 de Março de 2019 não deixem de exercer o seu direito de voto, um direito igual para todos, cada cidadão vale 1 voto, e não votar significa não exercer o direito que a constituição lhe reserva", afirmou o Presidente guineense.
O Parlamento aprovou uma Lei que obriga a uma quota mínima de 36 por cento de mulheres em cargos elegíveis.
Sobre a situação do país o chefe de Estado mostrou-se satisfeito com a forma como as coisas estão a acontecer. Afirmou que o "país continua a viver em clima de paz e estabilidade", sem qualquer "tumulto ou agitação" e garantiu que o "problema da Guiné-Bissau reside na realidade da perceção que os adversários do nosso progresso criaram junto de alguns parceiros externos".
(Foto: @JOMAVpaginaoficial)