Foi no início de novembro último que o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, exonerou o ministro do Interior. Até ao momento não foi nomeado ninguém para o cargo mas no dia em que se homenageou Amílcar Cabral, e outros fundadores do Estado da Guiné-Bissau, O chefe de Estado garantiu aos jornalistas que antes do escrutínio, de 10 de março, a pasta terá um novo detentor.
Uma promessa feita após a deposição de uma coroa de flores junto ao memorial a Amílcar Cabral, no Mausoléu de Amura, em na capital do país.
José Mário Vaz garantiu que, como manda a Constituição do país, está a trabalhar com o Primeiro-ministro, Aristides Gomes, para encontrar um novo nome para o cargo e afirmou que, brevemente, este será nomeado:
"Brevemente irão saber quem será o próximo ministro do Interior. Como sabem, a Constituição é muito clara neste sentido. O Presidente República não pode nomear nenhum membro de governo sem proposta do Primeiro-ministro e, nessas condições, estamos a trabalhar juntos para ver se teremos o ministro do Interior", adiantou o Presidente no dia em que se relembraram os 46 anos passados sobre o assassinato, na Guiné-Conacri, do fundador do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
José Mário Vaz, exonerou, a nove de novembro, o ministro do Interior, Mutaro Djaló, a pedido do primeiro-ministro, mas sem apontar as razões que levaram ao afastamento.
(Foto: @JOMAVpaginaoficial)