A circulação de bovinos, caprinos, ovinos e suínos – proveniente das províncias de Nampula, Tete e Gaza – foi interditada para evitar a propagação da febre aftosa. O impedimento envolve não só o abate de animais, como também a sua comercialização.

Com o mesmo objectivo, as autoridades sanitárias moçambicanas estão a monitorizar a situação e a desenvolver operações de fiscalização nas estradas do país.

O surto da febre eclodiu, em Maio, nos distritos de Mogovolas, na Província de Nampula; Angónia e Changara, em Tete; e Limpopo e Bilene, em Gaza.

A doença, altamente contagiosa, afecta apenas o gado, mas tem reflexos significativos na economia das populações e das empresas, não só pelos efeitos directos do mal, como também pelas medidas que as autoridades são obrigadas a tomar, nomeadamente a proibição da venda dos animais, da sua carne e dos seus derivados.