Só na Reserva do Niassa, nos últimos sete anos, foram abatidos – de forma ilícita – mais de 16 mil paquidermes. Segundo dados oficiais, na referida área protegida existem, agora, pouco mais de três mil e 600 elementos da espécie, quando em 2009 eram mais de 20 mil.
A caça furtiva e o comércio ilegal de marfim estão na base deste problema que pode levar à extinção dos elefantes no norte de Moçambique.
A maior área protegida de Moçambique alberga outros animais protegidos, também ameaçados de extinção, nomeadamente rinocerontes e mabecos
A Reserva do Niassa, com 42 mil quilómetros quadrados de superfície, está localizada na Província de Cabo Delgado, um território alvo de bandos armados que têm incendiado aldeias e matado dezenas de pessoas. Os grupos criminosos – não identificados – são responsáveis pelo êxodo das populações.