Os Estados Unidos da América, a França e o Reino Unido lançaram, na última noite, um ataque contra alvos sírios. O objetivo foi, esclarecem, atingir instalações ligadas à produção e armazenamento de armas químicas, do governo de Bashar al-Assad.
Uma ação que surge depois do regime sírio, diz a comunidade internacional, ter lançado um ataque com armas químicas, o segundo, no seu próprio país, uma iniciativa proibida pelas Leis internacionais. O presidente francês, antes do bombardeamento, tinha afirmado ter provas de que o ataque aconteceu, de facto, e foi conduzido pelo regime sírio. Já depois, a Primeira-ministra britânica, que não consultou o Parlamento antes de decidir-se pelo ataque, e será ouvida esta segunda-feira pela Assembleia para esclarecer a decisão, afirmava não haver dúvidas sobre essa matéria.
Por seu lado a Rússia, aliada de Bashar al-Assad afirmou desde sempre que o alegado ataque foi conduzido por rebeldes e que tinha como fim responsabilizar o regime.