Miguel Trovoada e Pinto da Costa propõem que os partidos se reúnam, “em busca de uma saída” do “ clima de tensão política e social” em que o país se encontra mergulhado.
Quase uma semana após as eleições, ainda não foram divulgados os resultados definitivos das mesmas. Segundo a informação provisória da Comissão Nacional Eleitoral, os partidos da oposição obtiveram mais mandatos do que o partido que governava o país há duas legislaturas.
Na busca da maioria que lhe fugia, a ADI solicitou a recontagem dos votos nulos e brancos, solução que a oposição interpretou como uma forma de ganhar na “secretaria” o que tinha perdido no “terreno”.
Os ex-Chefes de Estado, bem como Leonel Mário D’Álva, que ocupou a Presidência do Parlamento, manifestam-se “profundamente preocupados “com a ocorrência de episódios de uma rara violência, nunca antes registados no país.
A persistência da situação – consideram – e os “riscos de agravamento”, podem trazer riscos “imprevisíveis e incontroláveis, susceptíveis de pôr em causa a coesão social, a segurança das pessoas e dos seus bens, assim como a boa imagem de São Tomé e Príncipe no plano internacional”.
Neste contexto, apelam com urgência à serenidade e esperam que a razão e o bom-senso se sobreponham às paixões partidárias”.
Aqueles “senadores” da República de São Tomé , exigem que “todos os actos relativos ao apuramento dos resultados eleitorais sejam efectuados no estrito cumprimento da Constituição e das leis”, exortando as formações políticas a aguardar “serenamente a proclamação dos resultados definitivos”.
As manifestações encontram-se proibidas no país até três dias após o anúncio dos resultados finais da votação para o Parlamento, Autarquias e Região Autónoma do Príncipe.