A empresa de reconhecimento de arte de Zurique confirmou a suposição de historiadores de arte de que a pintura do século XVI, conhecida como "Madonna Flaget", pertence a Rafael Santi e seus alunos. Larry Silver, professor da Universidade da Pensilvânia, disse: "a análise técnica e artística sugere que a pintura foi feita principalmente por Rafael com a participação de um ou mais aprendizes".

A atribuição do trabalho é o resultado de mais de duas décadas de pesquisa e envolve uma nova análise de traços. Especialistas em reconhecimento de arte estudaram a pintura usando inteligência artificial, que comparou "Madonna Flaget" com imagens de todas as pinturas conhecidas de Rafael até agora. Na análise dos rostos de Madonna e do bebê, a correspondência foi de até 96%.

No final de Janeiro, pesquisadores da Universidade de Nottingham e da Universidade de Bradford chegaram à conclusão de que o chamado "Tondo de Bresi" tem uma probabilidade de 97% de ser o trabalho de Rafael Santi. Em seu trabalho, eles usaram um sistema de reconhecimento facial com o envolvimento de tecnologias de IA.

As autoridades francesas obrigaram o Louvre e Orsay a devolver aos herdeiros dos legítimos proprietários quatro obras de Renoir, Gauguin e Cézanne. Durante a Segunda Guerra Mundial, eles foram ilegalmente apreendidos do famoso marechal francês Ambroise Vollard.

O retorno pertence a duas pinturas da coleção de Orsay ("ao largo da costa de Guernsey", de Renoir," Ainda vida com bandolim", de Gauguin) e dois desenhos da coleção do Louvre ("o Tribunal de Paris", de Renoir," Sub-bosque", de Paul Cézanne).

Agora, essas obras são classificadas como parte da lista MNR, que inclui obras contrabandeadas da França durante a segunda guerra mundial e depois vendidas fora do país. Em 2018, o processo dos legítimos proprietários dessas obras foi rejeitado, mas desta vez o Tribunal considerou a decisão anterior "ilegítima".