Especialistas estão divididos sobre se a Mona Lisa de Isleworth é a obra original de Leonardo Da Vinci ou se é apenas uma farsa. E essa disputa já não dura a primeira década.
Sim, há uma segunda versão da "Mona Lisa" de Leonardo Da Vinci, que também retrata uma mulher em uma posição semelhante. Presumivelmente, este é um retrato da mesma nobre Florentina Lisa del Giocondo, mas ela parece mais jovem, de acordo com alguns especialistas, ou mais feliz, em relação a outros.
Alguns consideram a chamada "Mona Lisa de Islworth" uma versão anterior da famosa tela. O retrato foi trazido para a Inglaterra em 1778 e adquirido pela família Montaquute. Seu nome veio depois que foi comprado em 1913 pelo negociante de arte Hugh Blaker, que morava em Isleworth, oeste de Londres.
Quando Blake e sua família morreram, a pintura foi vendida em 1947 para o colecionador americano Henry Pulitzer, que dedicou a maior parte de sua vida a tentar provar que era o trabalho de Da Vinci. Ele até escreveu um livro sobre sua afirmação: "Onde está a Mona Lisa?»
Quando o sócio de Pulitzer, que herdou a pintura, morreu, ela foi adquirida por um consórcio de pessoas não identificadas que a mantiveram no cofre de um banco suíço por 40 anos. E agora está em exibição na Itália, já que a Fundação Suíça Mona Lisa exibe o trabalho na galeria promotrice delle Belle Arti de Turim em uma exposição intitulada "A primeira Mona Lisa". "Nós provamos, além de qualquer dúvida razoável, que Leonardo pintou duas Mona Lisa, e este é o único candidato para o papel da Segunda", disse Joel Feldman, Secretário — Geral da Fundação Mona Lisa, ao jornal britânico The Times.
A fundação afirma que a versão de Isleworth foi concluída dez anos antes da versão armazenada no Louvre.
A exposição inclui exposições multimídia que catalogam décadas de pesquisa da fundação sobre a origem do retrato. "Esta é uma oportunidade também para apresentar os enormes passos que foram dados nos últimos anos para consolidar a atribuição deste trabalho a Leonardo", disse Feldman em um comunicado.
A fundação trabalhou com cientistas como John Asmus, da Universidade da Califórnia, em San Diego, que realizaram testes que provaram conclusivamente que os rostos de ambas as mulheres foram pintados pelo mesmo artista. No entanto, nem todos concordam com esta versão. O professor Martin Kemp, um respeitado especialista em História da arte da Universidade de Oxford, afirma que o trabalho não pertence a um mestre Renascentista.
{{#image}}

{{/image}}
{{text}} {{subtext}}

Notícias Recentes

Novo recorde português na natação

Miguel Nascimento, nadador português, bateu o recorde nacion...

Portugal    03 agosto 2018

Ex-Primeiro-ministro da Guiné-Bissau já tem novo partido

O partido político de que Umaro Sissoco Embaló, antigo Prime...

Guiné-Bissau    03 agosto 2018

Polícia Nacional de Angola tem novo Comandante-Geral

Tomou posse, em Luanda, o novo Comandante-Geral da Polícia N...

Angola    03 agosto 2018

Guiné-Bissau vai ter mais mulheres no Parlamento

O Parlamento da Guiné-Bissau aprovou uma lei que fixa em 36 ...

Guiné-Bissau    02 agosto 2018

São Tomé e Príncipe e Cabo Verde assinam acordo de segurança

O entendimento abrange matérias como imigração e fronteiras...

Cabo Verde    02 agosto 2018