A organização anunciou também que não vai aceitar novo adiamento. O dia 10 de Março, proposto pelo Presidente da Guiné-Bissau, foi acolhido como a última data aceitável para a realização daquelas eleições.
A entidade, através do Conselho de Segurança, expressou a sua crescente expectativa nas reformas políticas indispensáveis para a estabilidade no país, frustradas pelo cancelamento das eleições, inicialmente marcadas para 18 de Novembro, e pela ultrapassagem da data de 29 de Janeiro, recomendada pela Comunidade Estados da África Ocidental.
De acordo com a ONU não há motivos para protelar a votação, pois a quase totalidade dos eleitores estão recenseados e o país recebeu os fundos e equipamentos suficientes para a realização das Eleições.
A instituição anunciou que o processo conta com um fundo internacional superior a oito milhões de euros.
O processo eleitoral, como a vida política e institucional guineense, tem sido marcado por vários episódios, observados como uma tentativa do Presidente e das forças que o apoiam de retardar o mais possível a realização das Legislativas. O Chefe de Estado nunca escondeu que não queria essas Eleições no ano em curso, preferindo que ocorressem em 2019, em simultâneo com as Presidenciais.