Pela primeira vez, Filipe Nyusi assumiu publicamente a gravidade da situação provocada por grupos armados na Província de Cabo Delgado.

Até aqui, as autoridades moçambicanas tinam tentado camuflar a importância da acção dos malfeitores, não informando sobre os ataques e perseguindo os jornalistas que os tentaram investigar.

Agora, o Chefe de Estado moçambicano mostra-se apreensivo com as iniciativas dos criminosos, temendo o alastramento da violência armada naquela região.

Este posicionamento foi revelado na sua primeira entrevista a um órgão de informação interno.

Ao Canal de Moçambique, anunciou que é necessário saber quais as reais motivações dos grupos armados, manifestando que, para isso, conta com a colaboração de todos.

Ao referido jornal, o político caracterizou os criminosos como sendo maioritariamente estrangeiros, não especificando as suas nacionalidades, que atravessam a fronteira moçambicana, usando jovens e pessoas capturadas.

O Presidente referiu que se “fala de conotação islâmica”, para considerar que “é bom que não se use isso como máscara”. Filipe Nyusi adiantou que as autoridades moçambicanas estão empenhadas em procurar o “mandante” e descobrir as suas “motivações”.

Os ataques no Norte de Moçambique já provocaram dezenas de mortos e centenas de desalojados. Os bandidos têm atacado aldeias isoladas, semeando a destruição e a morte e provocando o êxodo das populações.

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