A Selecção lusa obteve o passaporte para o jogo de atribuição do troféu frente aos japoneses, mas depois de prolongamento e grandes penalidades.
A equipa lusófona vai discutir, quando forem nove da noite em Lisboa, a conquista da competição com a Itália.
Os portugueses chegam à final depois de um jogo, difícil e emotivo, impróprio para cardíacos, com o seleccionado do país do Sol Nascente. Exemplo disso o facto de, para encontrar o vencedor, ter sido necessário ir a penaltis.
O conjunto Europeu marcou primeiro, mas deixou que os representantes asiáticos não só empatassem como passassem para a frente ainda na primeira parte. Os golos foram marcados aos 11 minutos, por Leo Martins; Ozu Moreira, 45 segundos depois; e Yamauchi, aos 13.
Bê Martins deu a volta ao resultado, na terceira parte, aos 29 e 31 minutos. A equipa portuguesa tentou gerir o resultado mas, como sucede comumente, quem defende sofre, e foi isso que aconteceu, uma vez mais. Os nipónicos a impuseram o prolongamento, com o seu terceiro golo, por Nakaguma, a segundos do fim.
No tempo complementar, nenhuma das equipas logrou marcar e passou-se aos penaltis. Portugal marcou o primeiro e o segundo, por Madjer e Rui Coimbra, enquanto os japoneses falhavam a sua primeira oportunidade, por Ozu Moreira, e concretizaram a segunda, Yamauchi. Com dois a um, os nipónicos tinham de transformar o terceiro penalti para continuarem a sonhar com a vitória. Tabata teve essa oportunidade, mas rematou por cima da trave, permitindo a festa aos portugueses.
A Itália chega à final depois de derrotar os Russos, por oito a sete, após prolongamento. De referir que a equipa russa tinham afastado os brasileiros nos quartos de final.
O seleccionado luso procura o seu terceiro triunfo na competição, depois das vitórias nos Mundiais de 2001 e 2015.