O regime de Autorização de Residência para Investimento em Portugal é liderado por cidadãos da China, mais de três mil, seguidos dos brasileiros, mas a longa distância, menos de 250.
Na lista dos Vistos Dourados seguem-se os russos, cerca de 150, os sul-africanos, a rondar os 140, e os libaneses, mais de 70.
Desde a sua criação, em 2012, Portugal passou quatro mil Vistos Dourados. No primeiro ano apenas duas pessoas obtiveram o passe para residir e investir no país, número que contrasta com os mais de mil e quatrocentos atribuídos em 2016. No entanto inferior a 2014, o ano que detém o recorde, com mais de mil e 500 vistos. A seguir, em 2015, registou-se uma baixa, não chegando aos 800. Em 2013 ficou perto de 500.
Este estatuto permite aos cidadãos estrangeiros autorização de residência temporária para investirem em Portugal, sem a necessidade de visto de entrada no país.
Essas pessoas passam também e estar autorizadas a trabalhar em Portugal e circular no espaço Schengen, sem necessidade de visto. Podem ainda solicitar a concessão de Autorização de Residência Permanente nos termos da Lei de Estrangeiros, bem como a nacionalidade portuguesa.
O regime, visando a captação de investimento, permitiu que mais de seis mil e 600 estrangeiros passassem a ter autorização de residência ao abrigo da reunião familiar.
Os Vistos Dourados traduziram-se num investimento, em Portugal, de 2,5 mil milhões de euros, a maioria, 2,3 mil milhões para aquisição de imóveis.