Arqueólogos brasileiros apresentaram o maior dinossauro encontrado no país. Não é possível determinar o peso da nova espécie de Titanossauro, nem o seu sexo, mas os paleontólogos conseguiram determinar que teria 25 metros de comprimento.
A descoberta levou mais de 60 anos a desvendar.
Os primeiros vestígios fósseis do dinossauro foram encontrados, em 1953, por um agricultor quando passava ao lado de obras de construção de uma estrada no interior de São Paulo.
Os ossos detectados, vértebras do pescoço, da coluna vertebral e do braço, só começaram a ser estudados há três anos, por falta de verbas e falta de profissionais especializados.
A investigação permitiu classificar os fósseis, encontrados por acaso, como uma nova espécie de dinossauro.
O Austroposeidon magnificus, nome científico dado a este “gigante do Brasil”, viveu há cerca de 70 milhões de anos, fazendo parte do grupo dos Titanossauros, animais herbívoros conhecidos pelos longos pescoços e caudas e crânios pequenos.
O novo gigante destrona o Maxakalisaurus topai, com mais de 13 metros de comprimento, como o maior dinossauro do Brasil.
Os paleontólogos brasileiros que fizeram a descoberta acreditam que teria um predador maior do que ele.
O nome Austroposeidon é uma referência ao deus Poseidon, considerado o “responsável pelos terramotos”, que estes animais deviam produzir quando corriam em bando.
O Director do Museu de Ciências da Terra considera que há ainda “muitas descobertas a fazer” no âmbito dos dinossauros no Brasil, até porque “a região central” do país é “riquíssima” em fósseis. Haja verbas.
Para descobrir o Austroposeidon magnificus chegaram 10 mil reais, cerca de 2.770 euros.