Foi aprovado, pelo Parlamento de São Tomé e Príncipe, o programa do XVII Governo Constitucional do país, para os próximos quatro anos.
Aos deputados, o Primeiro-ministro recém empossado, Jorge Bom Jesus afirmou que não pensa que consegue resolver, sozinho, os problemas do país:
“São Tomé e Príncipe precisa de todos os seus filhos, da inclusão de todas as competências internas e da diáspora, queremos construir um país para todos e o programa do governo alinha-se neste mesmo diapasão”, adiantou o chefe do executivo de coligação garantindo que o documento parte da "vontade política de querer fazer, querer encontrar soluções" para se começar a resolver, "paulatinamente", os enormes problemas do país que, admite, "ultrapassam os limites de uma legislatura”.
Vontade política mas falta muito para que a implementação do programa de governo possa ser, de facto, acontecer: a escassez de recursos e a dependência do país da ajuda financeira internacional, são para o Primeiro-ministro os "calcanhares de Aquiles" de uma boa governação.
O documento pretende, e entre outras coisas, promover o crescimento do arquipélago, reanimando o setor económico, mas também aprofundar do Estado de Direito Democrático, permitindo o desenvolvimento social e dar mais atenção à política externa também como forma de desenvolvimento do país.