A organização que medeia o conflito no país exige Eleições até ao fim de Janeiro. E, deu nove dias ao Presidente da República para as marcar. Pretende, desta forma, que a data esteja estabelecida antes da Cimeira de Chefes de Estados e de Governo dos países da região, marcada para o dia 22.
As autoridades guineenses foram instadas a levantar os bloqueios e a retomar o processo eleitoral e a finalizar o recenseamento, bem como as outras etapas do processo.
Em resposta a esta exigência, o Ministério Público levantou a suspensão que pendia sobre o recenseamento, mas anunciou que vai continuar a investigar o processo.
A paralisação do registo dos eleitores foi uma “grande surpresa” para a entidade, tendo sido observada pela mesma com “incompreensão total”, já que uma equipa de auditores da organização tinha sido destacada para “assegurar a transparência do processo”.
A comunidade manifestou também o seu agrado pelos “progressos alcançados” no recenseamento eleitoral, anunciando o registo de 95 por cento dos eleitores.
Uma delegação do organismo esteve, nos últimos dias em Bissau, para desbloquear a situação política, tendo reunido com o Chefe de Estado, o Primeiro-Ministro e o Procurador-geral da República.