Segundo Aristides Gomes a tentativa de mudança da ordem constitucional visa “interromper o processo da preparação das Eleições Presidenciais do próximo mês.
De acordo com o Chefe de Governo guineense, o cabecilha da intentona “está devidamente identificado de forma inequívoca e chama-se Umaro Sissoco Embalo”.
O acto “conduziria à prisão do Primeiro-Ministro, assim como de alguns ministros” e seria concretizado no seguimento de "acções de vandalismo” preparadas “para as próximas horas", revelou o dirigente.
Neste contexto, aquele político apela aos guineenses para estarem na “sua máxima atenção e vigilância”.
Também reafirma a determinação do executivo para continuar a garantir “todas as condições necessárias para que as eleições presidenciais tenham lugar” a 24 de Novembro.
A campanha para a escolha do futuro Chefe de Estado da Guiné-Bissau está marcada para o período de 1 a 22 de Novembro.
Concorrem 12 candidatos, aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça, entre aquele encontram-se o actual Presidente do País, José Mário Vaz, o dirigente máximo do PAIGC, Domingos Simões Pereira, bem como Umaro Sissoco Embaló. O antigo Primeiro-Ministro conta com o apoio da segunda força política guineense, o Madem.
O partido constituído por dissidente do PAIGC ainda não tomou qualquer posição sobre a denúncia do Chefe do Governo guineense, nem o seu candidato.