A organização concedeu um empréstimo de emergência no valor de 105 milhões de euros. A verba, de acordo com aquela entidade, destina-se não só a colmatar as necessidades imediatas do país, como também a servir de motor à captação de fundos da comunidade internacional.

A instituição considera que a maior parte da ajuda de emergência e das necessidades de reconstrução têm de ser cobertas pela comunidade internacional, sobretudo na forma de donativos, para assegurar a sustentabilidade da dívida moçambicana.

O Fundo Monetário Internacional pretende, por outro lado, que o executivo moçambicano continue a melhorar a transparência, a governança e a prestação de contas.

Neste âmbito, aquele organismo anunciou que as autoridades de Moçambique, com o seu apoio, estão a preparar um relatório sobre governança e corrupção, para assegurar que os recursos públicos são usados da forma devida.

O FMI exige também que Estado moçambicano crie almofadas orçamentais a pensar em futuros desastres e aumente a capacidade de resposta da economia às mudanças climáticas.

Por outro lado, pretendem que a administração pública continue a vigiar possíveis efeitos secundários na inflação, devido aos choques sobre a oferta causados pelo ciclone. Bem como continuem a trabalhar para a estabilidade macroeconómica do país.

O ciclone Idai, que afectou mais de mil e 500 pessoas em Moçambique, provocou centenas de mortos e desaparecidos no país.

O Governo moçambicano prevê o desvio de verbas de investimentos de baixa prioridade para assistência de emergência e reconstrução.

O Fundo considera que aquela tempestade foi p pior e o mais caro desastre natural a atingir Moçambique.

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