O executivo cabo-verdiano escolheu o Turismo como “área estratégica”.
Nesse sentido, a política do turismo vai ser “recentrada numa nova dimensão e qualidade, com o fito de ultrapassar o conceito sectorial” e atingir “a multi-especialização da economia cabo-verdiana”.
O Governo compromete-se a reforçar e consolidar o modelo dominante do Turismo de Cabo Verde, Sol, Praia e Mar, em colaboração com os operadores no sector.
No âmbito da nova estratégia, o executivo definiu como metas “atingir um milhão de turistas estrangeiros por ano, até 2021”, chegar a esse ano “no top 30 dos países mais competitivos do mundo em matéria de turismo” – está na posição 86 – “e no top 5 em África”. Outras das balizas são “alinhar a fiscalidade no turismo com os principais concorrentes do país”, criando “um ambiente de negócios de excelência”; promover “a agricultura, as pescas, a cultura e o desporto” como “externalidades” do turismo.
Cabo Verde vai adoptar “uma estratégia de extensão turística”, dando especial atenção ao desenvolvimento de novos segmentos, como o Turismo de “Montanha/Ecológico, de Cruzeiro e de Eventos/Negócios”.
Em simultâneo o Governo elege a requalificação urbana, o saneamento, a capacitação dos recursos humanos e unificação do mercado interno, também como objectivos no âmbito do Turismo. Outro dos aspectos é reforçar a articulação Turismo e a Segurança, para criar um ambiente onde o turista e os operadores se sintam seguros.
As autoridades cabo-verdianas definem a promoção internacional do destino, como prioritária, para atingir novos mercados, entre eles, o russo.
A aposta no Turismo da Era Digital e da Inovação, também faz parte da estratégia definida pelo executivo. Neste âmbito, será executado um “Sistema de Business Intelligence no Turismo” em parceria com o centro de competências do Estado em matéria de sistemas de informação.
O Governo quer ainda colocar os transportes ao serviço do Turismo, pelo que a sua acção do governo vai ser no sentido de conciliar o sistema tarifário das viagens aéreas entre o país e os centros emissores na Europa, e outros no exterior, com o que se pratica internacionalmente.