Foi frente a cerca de 80 mil fiéis, num dia de chuva, que o Papa Francisco, o sumo pontífice da Igreja Católica, rezou missa e apelou à paz e reconciliação no país:
"Não há melhor maneira de guardar a esperança do que permanecer unidos, para que todos os motivos que a sustentam se consolidem num futuro de reconciliação e de paz em Moçambique", afirmou Francisco durante a homilia, no estádio nacional do Zimpeto, na cidade da Matola, na qual reconheceu ser "difícil falar de reconciliação" porque "as feridas causadas por tantos anos de discórdias" ainda não sararam. O Papa frisou que é preciso perdoar o que não significa "ignorar o sofrimento nem pedir que se apague a memória".
O fim da visita do Papa a Moçambique, com esta missa campal, aconteceu um mês depois do governo moçambicano e da RENAMO, o maior partido da oposição no país terem assinado um acordo de paz e reconciliação definitiva. Mais um passo para o fim das hostilidades, iniciado pelo Presidente moçambicano e pelo falecido líder histórico da Resistência Nacional Moçambicana Jonas Savimbi.
(Foto: @NyusiConfioemti)