{{#image}}
{{/image}}
{{text}} {{subtext}}

Minha Pátria, minha língua

 

Os advogados portugueses dos 19 guineenses alvo de sanções por parte da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental, entregaram ontem, na representação da CEDEAO, em Bissau, uma petição pedindo a anulação das medidas.

No documento, assinado pelo conhecido advogado português João Nabais, pede-se a "suspensão imediata" das sanções "com todas as consequências legais e políticas", alegando-se que as medidas adotadas nunca foram adotadas, pela na comunidade internacional, nem em "situações de golpes de Estado ou genocídio".

Considera-se também que a inclusão dos familiares nas sanções é extemporânea e não faz sentido:

“(...) pais, filhos, netos, cônjuges dos agora visados (…) são abruptamente atingidos por medidas discriminatórias que atentam contra os seus direitos humanos”, lê-se no texto enviado à CEDEAO.

Entre as personalidades visadas pelas sanções está o filho do Presidente guineense, dirigentes políticos e magistrados. Com as sanções impostas pela organização não só os sancionados como as suas famílias viram os seus bens financeiros  serem congelados e estão impedidos, entre outras coisas, de viajar para os 15 países da comunidade.

Por enquanto as sanções foram apenas apoiadas pela União Africana mas a CEDEAO quer o apoio da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, CPLP, União Europeia e Nações Unidas.

No último domingo o grupo dos sancionados, e seus apoiantes, saiu às ruas de Bissau num protesto contra as sanções impostas pela CEDEAO.

 

(Foto: @PrsBissau)

Tweet

Comentar